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- O navio que trazia o Isaia Bergamascchi e os filhos parou na Ilha das Flores, em Niterói (ali recebiam farinha e carne seca que deveria bastar para os primeiros seis meses. Ao ver aquilo, os italianos perguntaram-se: "como é que a gente vai comer pedaço de pau ralado e sola de sapato?"). De Niterói foram até Vitória e daí subiram de canoa até Cachoeiro de Santa Leopoldina. Seguiram para Santa Tereza, onde permaneceram algum tempo. Até Itarana, as 12 famílias seguiram algumas trilhas que já havia no meio da mata. Pararam às margens do rio Santa Joana (o rio era pequeno, mas tinha muito peixe), no local onde havia uma grande figueira. Por isso, chamaram ao local Figueira de Santa Joana. Cada família foi então construir a sua casa. A do Isaia Bergamaschi ficava no alto do morro , na saída para Santa Tereza. O Isaia fez a sua ao lado de uma grande árvore. Porém, advertido do perigo da árvore cair em cima da casa, ele contratou um brasileiro que andava por ali, para que cortasse a árvore. Quando a árvore caiu, caiu exatamente em cima da casa, partindo-a ao meio. Mas os italianos eram muito unidos e juntaram-se todos para reconstruí-la.
(Há um livro de Aristeu Sbardelotti, chamado Canaã de Santa Joana, que conta a história dos primeiros dias de Itarana e das 12 famílias que a fundaram. Por acaso, Aristeu é parente, por parte dos Bellia).